Hands-on

E3 2017 — Super Lucky's Tale (XBO) é um jogo de plataforma fofo e variado

Jogamos o título mais adorável do Xbox One na E3

Sequência de Luck's Tale, jogo de realidade virtual, Super Luck's Tale também é uma forma mais acessível de levar aos jogadores a experiência desse fofo e simpático game de plataforma 3D. Tão acessível que nós não pudemos deixar de testá-lo na E3 2017. Não é todo dia que o Xbox One, palco de inúmeros jogos maduros e sangrentos, recebe uma aventura fantástica e colorida como Super Lucky's Tale, não é?

Fofura no Xbox One

Logo nos primeiros segundos de jogatina, Super Lucky's Tale exala suas principais características. Controlar Lucky é muito prazeroso, embora algo em sua velocidade e animações não tenham me soado 100% fluidas. O ás da movimentação de Lucky é sua habilidade de cavar túneis na terra, permitindo não apenas se locomover mais rapidamente, mas também desenterrar objetos colecionáveis. Essa era uma habilidade que eu sentia prazer de executar sempre que possível. A raposinha pode executar ainda um golpe giratório, que dá cabo da maioria dos inimigos e ainda é a principal forma de interação com elementos do cenário. E é bem divertido ir testando como cada coisa reage à rabada de Lucky.
Os cenários instigavam a exploração, embora, no geral, fossem bem lineares. A recompensa pela exploração minuciosa não parecia ser tão valorosa, mas ainda é bem legal e nostálgico colecionar moedas douradas e coletar as letras do nome de Lucky pelos ambientes. Uma estrutura mais aberta dos ambientes poderia valorizar mais a exploração, mas a limitação de sua extensão também ajudou a manter o ritmo da aventura.

Várias tarefas

Por falar em ritmo, Super Lucky's Tale me impressionou pela variedade de desafios presentes na demo. Além da convencional mecânica de exploração dos cenários, havia pequenos puzzles (um pouco simples demais até para uma primeira fase), desafios de plataforma em cenários mais restritos e momentos em que o jogo limitava a ação de pular, tornando a experiência sempre interessante e diferente. Nesse aspecto, Super Lucky's Tale talvez faça até melhor do que suas inspirações, como Crash Bandicoot e Banjo-Kazooie.

O nível de desafio dessas tarefas era também variado, indo de puzzles extremamente fáceis e a desafios de plataforma relativamente complicados. No geral, nada muito difícil, mas também uma demo é muito pouco para julgar este aspecto do jogo. Tudo o que posso dizer é que o carisma dos personagens, os visuais lindos e os cenários muito bem construídos davam conta de me manter entretido.

Super!

Super Lucky's Tale pode ter soado um jogo de plataforma genérico durante a conferência da Microsoft, e confesso que essa também foi minha primeira impressão, mas, após jogá-lo, posso dizer que o jogo tem sim muito potencial. Além de fazer jus à gloriosa era dos games de plataforma 3D do PlayStation e Nintendo 64, Super Lucky's Tale também toma suas próprias decisões — e algumas delas podem ser até mais acertadas do que as de suas inspirações. É bom ver esse tipo de jogo ganhando espaço na biblioteca do Xbox One, especialmente por ser um dos títulos de lançamento do Xbox One X, embora a demo estivesse disponível apenas no modelo S. Vamos ver como Super Lucky's Tale se sairá em sua versão final!

Revisão: Vitor Tibério
Capa: Rafael Neves

é quadrinista e estudante de medicina da UFBA. Jogos fizeram parte dessa vida desde os seus primeiros anos, embalando muitos dos mais fortes laços de amizade e histórias de vida. E esse legado desembocam nas matérias que escreve aqui no Blast e em sua HQ, The Legend of Link.

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