Vem aí

Prévia: Fable: The Journey (X360)

Em setembro de 2004, Peter Molyneux e a Lionhead Studios, em conjunto com a Big Blue Box Studios, lançavam Fable , para Xbox, dando início à... (por Filipe Salles em 26/08/2012, via Xbox Blast)

Em setembro de 2004, Peter Molyneux e a Lionhead Studios, em conjunto com a Big Blue Box Studios, lançavam Fable, para Xbox, dando início à aclamada série que obteve duas sequências para Xbox 360 e o spin-off  Fable Heroes, disponível na Xbox Live Arcade. E, no dia 09 de outubro deste ano, será lançado para Xbox 360 o seu segundo spin-off da série, nomeado de Fable: The Journey. Controlado exclusivamente pelo sensor de movimento Kinect, o novo game da série promete mudar drasticamente a experiência de jogo dentro do mundo de Albion.

 

Linearidade...Fable...Hein?


Diferentemente dos demais jogos da série, The Journey seguirá uma trama linear que contará a história de Gabriel, um viajante comum que percorre as terras de Albion até o dia que uma misteriosa viajante (para quem já jogou a série, não é tão misteriosa assim) pula em frente à sua carruagem fugindo de uma névoa escura, um presságio para um grande mal que planeja tomar a terra de Albion. Caberá à Gabriel a tarefa de se tornar um heroi e salvar o mundo de mais uma ameaça. E é isso aí, nada de side-quests.



Como é que se joga Fable mesmo?


Para quem já é veterano da série, esqueça o que você aprendeu jogando os jogos desta franquia. Você não está jogando Fable... Quer dizer, você está, mas não da maneira que você está acostumado. Uma das maiores mudanças é a jogabilidade em primeira pessoa, diferentemente dos jogos principais que são em terceira pessoa. A estrutura de jogo vista em The Journey se divide em três partes. A primeira é a bordo de sua simpática carroça, na qual você irá se mover através do mapa de Albion, com novas áreas e um mapa total cerca de três vezes maior do que o visto em Fable III (X360), controlando as rédeas do cavalo através dos movimentos dos seus braços que refletirão exatamente da mesma maneira no jogo.

As outras duas partes serão a pé, sendo a primeira totalmente voltada à interação com Seren, sua fiel companheira de estrada, no qual será possível cuidar e curar a sua égua. O mais interessante desta interação é que justamente nela reside o sistema de alinhamento do jogo, e a maneira como você cura Seren é que definirá se seu personagem é benigno ou maligno.

É possível utilizar magia para deixar Seren recuperada, porém, esta habilidade possui um preço: para tratar dos ferimentos de sua égua, você deverá roubar energia vital dos seus arredores, como, por exemplo, uma árvore. Caso você decida tomar apenas um pouco da energia vital, permitindo que a árvore viva, o protagonista ganhará pontos de alinhamento “Bom”; porém, se você seca esta mesma árvore até a morte, seu personagem decairá para o alinhamento “Mau”.



 

Hadouken! Shoryuken! Ops... Fireball!


O terceiro e mais importante item da jogabilidade de The Journey, com certeza será o combate, que seguirá o esquema dos jogos on-rails, ou seja, Gabriel irá se movimentar sozinho enquanto você irá focar na destruição dos inimigos.

Esqueça a espada e o arco e flecha: Gabriel luta usando as magias já conhecidas da série, como a bola de fogo padrão, o force push (que também pode ser usado como um chicote e ajuda na manipulação do cenário), além de diversas outras magias, todas elas conjuradas e lançadas através de sua movimentação junto com um sistema que irá facilitar a mira (aqueles que são desprovidos de mira podem se alegrar agora).

No dia 17 de setembro, será lançada mundialmente uma versão de demonstração do mais novo jogo da franquia disponível por download na Xbox Live e você pode conferir o trailer do jogo exibido na E3 2012 logo abaixo:

[youtube width="448" height="252"]khGEkwXtzOI[/youtube]

Sucesso ou fracasso?


Toda mudança drástica em qualquer franquia de jogos sempre deixa a mesma pergunta entre os fãs, “Será que vai prestar?”, e neste quesito The Journey não difere em nada aos outros jogos do mercado. Como pontos positivos, o jogo parece estar muito bem realizado graficamente falando, o que pode subitamente tornar seu jogo em um passeio turístico por Albion, e o sistema de combate on-rails do jogo tem uma proposta que parece ser bastante interessante e divertida. Porém, como nem tudo são flores, The Journey pode desagradar aos fãs puristas (do Xbox e da série) pela falta de liberdade que é proporcionada nos outros jogos da série e a jogabilidade totalmente diferenciada. Apenas o tempo nos dirá se The Journey valerá a pena ou se a série Fable já deveria ter acabado há bastante tempo atrás.

 Revisão: Gabriel Toschi


 

é formado em Administração de Empresas pela UNIGRANRIO, joga videogame desde os quatro anos. Nerd assumido, adora falar sobre cultura geek e videogames, o que o levaram à redação do Xbox Blast e da PlayerTwo. Está no Facebook e Twitter.

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