De um mundo insano para uma anarquia reinante
Anarchy Reigns é o sucessor de MadWorld, beat'em up que foi lançado para o Nintendo Wii em março de 2009, e mesmo que suas histórias não estejam interligadas, o jogo segue o mesmo gênero de seu antecessor. Apesar de diversos personagens do primeiro título estarem presentes, principalmente no modo multijogador, os dois também possuem diferenças notáveis entre si no que se diz respeito à parte visual, aos atrativos do jogo e até mesmo a história, que segue um rumo totalmente diferente.
O título se passa na decadente cidade de Altambra, aonde um homem desaparecido está transformando a cidade em uma total anarquia e que acaba por chamar a atenção da unidade de elite Strike One, a melhor unidade policial da cidade. Não apenas a força policial está à procura do assassino, como também uma gorda recompensa é oferecida pela cabeça do vilão.
Essa dupla vai arrumar altas confusões em uma cidade do barulho! |
É aí que entra nosso amigável protagonista braço de motosserra, o caçador de recompensas Jack Cayman, que vai dividir a ação (mas não a recompensa!) com o ciborgue Leo, um dos agentes da força de elite da cidade.
Sangue e cores para todos os lados
Porém, o time artístico da Platinum Games escolheu por adotar o estilo cartoon para o jogo, sendo este bastante colorido e expressivo. O que se pode perceber é que nas batalhas não faltarão efeitos para aumentar ainda mais a sensação de brutalidade ao destroçar seu inimigo.
A parte sonora também aparenta se assemelhar ao do primeiro jogo, no qual toda a pancadaria será acompanhada de um som pesado, seja ele o bom e velho rock, com suas guitarras e baterias alucinantes, ou um rap carregado de violência, auxiliam ao jogador imergir ainda mais na ação incessante que o título promete oferecer. Prepare-se para ouvir seus parentes reclamando da barulhada.
Particularmente, tenho preferência pelo estilo artístico adotado anteriormente em MadWorld, no qual os desenhos eram todos em preto e branco, com exceção dos sangues e das onomatopeias utilizadas. Estilo este que tem como principal fonte de inspiração a minissérie em quadrinhos Sin City, de Frank Miller, na qual os fãs poderão facilmente notar grande semelhança entre o protagonista do jogo Jack Cayman com o personagem Marv da graphic novel citada.
O Jack de MadWorld era bem mais estiloso |
Cortar cabeças online? Contem comigo!
Como na grande maioria dos jogos que pertencem ao gênero beat'em'up, o destaque do jogo será o sistema de combate, que será realizado através de um sistema de combos que promete ser fluido e aonde os jogadores poderão destruir seus adversários sem dó e da maneira que preferirem. Além disto, também há a possibilidade de interação com objetos do cenário, como carros, postes e barris explosivos (afinal de contas, é uma cidade vivendo em pura anarquia, confere?), por exemplo. Nada mais lindo do que jogar um barril nos seus adversários e ver todos explodirem enquanto estão se engalfinhando.
Antes mesmo do lançamento, é possível entender que o foco principal está nas partidas multijogador, inclusive sendo classificado em seu próprio website como um jogo de briga multiplayer online. Os modos competitivos de Anarchy Reigns se assemelham aos modos já vistos em jogos de tiro em primeira pessoa, como death match e king of the hill, que poderão ser disputados em salas de até dezesseis pessoas. O título também contará com um modo de sobrevivência cooperativo, onde o seu time enfrentará hordas de inimigos e chefes controlados pela IA (Inteligência Artificial) do jogo.
Vidas passadas e vida futura
Anarchy Reigns já foi lançado nas terras orientais (com o nome de Max Anarchy) no início de julho de 2012, tendo sido desenvolvido pela Platinum Games, criadores de Bayonetta e Vanquish e publicado pela Sega, com lançamento previsto para 08 de janeiro de 2013.
Inclusive para os sortudos que poderão comprar o jogo na pré-venda na GameStop (apenas disponível em território norte americano), levarão na faixa um DLC exclusivo com dois modos extras para o modo multijogador e também a bruxa Bayonetta.
E você, leitor, o que acha do provável primeiro jogo hiperviolento a ser lançado após o fim do mundo? Compartilhe conosco suas impressões sobre o título!
Alegria para os fãs norte americanos, tristeza para os fãs ao redor do globo |
Revisão: Vitor Tibério
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