Dungeons & Dragons: Tower of Doom foi lançado em 1993 para os fliperamas CPS II da Capcom e, além de trazer os notáveis monstros da série (como o famigerado dragão vermelho, o ser mais poderoso de D&D) sua principal vantagem era ser mais elaborado do que outros jogos do gênero. Três anos depois, a continuação Shadow Over Mystara chegava aos fliperamas, trazendo novos personagens, mecânicas e, claro, novos monstros para atrapalhar sua jornada.
Um grupo de heróis se reune em uma taverna...
E assim começam as Crônicas de Mystara. Tanto em Tower of Doom quanto em Shadow over Mystara, você e seu grupo devem primeiro escolher seus personagens, que retratam uma parcela das raças e classes jogáveis no RPG. Sim, o genérico humano guerreiro está presente, junto ao anão bárbaro e o clérigo que mais parece um paladino. Não podíamos esquecer também da representante do sexo feminino, a elfa loira especializada em magia.No primeiro jogo, sua tarefa será derrotar o vilão Deimos, que ameaça tomar a República de Darokin, e para cumprir essa tarefa deverá encontrá-lo no topo da torre mencionada no título. Em Shadow over Mystara, o grupo de heróis - agora com a adição de uma ladra e um mago - descobre que o chefão do título anterior era apenas uma peça de um plano maligno muito maior, que incluía a conquista do Reino de Glantri pela feiticeira Synn.
A obra de arte da Iron Galaxy

Na análise que fizemos de Darkstalkers Ressurection, salientamos a falta de utilidade do sistema de conquistas, que fica localizado nas laterais durante a jogatina, porém sem fornecer nenhum extra. Em Chronicles of Mystara as conquistas permanecem, porém agora as conquistas do jogo rendem Victory Points (o contador que está abaixo do personagem do jogador na imagem ao lado), que podem ser trocados por prêmios diversos, como artes conceituais e também alterações no jogo em si, como adicionar um cronômetro que encerra o jogo ao chegar no final e só pode ser aumentado ao matar inimigos ou aumentar o dinheiro e itens que os monstros deixam ao serem derrotados.
Além disso, também temos acesso ao baú, onde podemos contemplar todos os itens coletados em nossas aventuras por Mystara, como joias, armas, armaduras, entre outros. Dungeons & Dragons também recebeu uma melhoria nos gráficos e sons, assim como as coletâneas antecessoras.
Bem-vindo à ordem dos guerreiros medievais paraquedistas
Como de praxe, o sistema para a jogatina pela rede também se dá através do GGPO, um sistema criado para que entusiastas dos antigos jogos de arcade pudessem jogar na internet sem sofrer com o maldito lag. Vale salientar também que não presenciamos nenhuma lentidão durante o jogo. A principal vantagem do modo online é a falta de necessidade em reunir jogadores para começar uma partida, além de poder jogar com seus amigos e online ao mesmo tempo.Você tem duas opções: ou cai de paraquedas em um jogo em andamento - em uma das minhas sessões em Tower of Doom, caí de paraquedas momentos antes da luta contra o chefão final, o que me rendeu a conquista por terminar o jogo, mesmo sem ter passado pelos outros estágios - ou abre uma sala de jogo, onde você pode esperar mais gente ou começar o jogo enquanto aguarda.
Dungeons & Dragons: Chronicles of Mystara com certeza é a melhor coletânea de remakes lançada pela Capcom, mantendo o que já era bom em outros títulos e adicionando outras funcionalidades bacanas, como as conquistas que podem te render bônus. Em conjunto com a jogatina online sem lag, essa coletânea é perfeita para quem tem saudade da era de ouro dos fliperamas. Então, prontos para encarar novamente o temido dragão vermelho?
Prós
- Dois títulos pelo preço de um;
- Jogatina online sem espera e sem lag;
- Conquistas rendem pontos que podem ser utilizados para comprar novas regras de jogo, entre outros.
Contras
- Apesar dos bônus pelas conquistas, elas não precisam ocupar uma parte da lateral das telas.
Dungeons & Dragons: Chronicles of Mystara - Xbox Live ArcadeNota final: 9,5
Revisão: Vitor Tibério
Capa: Daniel Silva
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