O modo single-player
Logo de início, o jogo nos apresenta as personagens principais logo no início e nos faz escolher entre Jack (Dark Side) ou Leonhardt "Leo" Victorion (Light Side). Ambos estão em busca do criminoso renegado Maximillian Caxton, ex-líder da Strike One da BPS e devem vasculhar toda a cidade de Altambra para isso.O restante da história você descobre através da campanha single-player. Mas, como em todo jogo do tipo Brawler, essa é só uma desculpa para esmagar botões e destruir inimigos. No caso desse jogo em particular, é algo muito bem executado.
Os protagonistas: Jack e Leo |
Durante o jogo, você anda livremente, procurando missões e segredos. Cada capítulo possui seis missões, sendo três da história principal e três opcionais que ajudam a ganhar ainda mais pontos. No final de cada, você ganha uma medalha de acordo com sua pontuação, tempo etc. Tudo isso seria bacana se você pudesse gastar esses pontos e medalhas e melhorar sua personagem, dando mais energia, skills...
E é aqui que o jogo falha, pois, já que não existe um sistema de evolução, as missões se tornam desnecessárias e você, por muitas vezes, as faz sem muita vontade, apenas para liberar o próximo bloco de missões. Adicione a isso a repetição de missões e a pouca variedade dos combos, logo você perde o interesse. Mas vale ressaltar que isso é um problema que acomete vários brawlers, não sendo exclusivo de Anarchy Reigns.
A trilha sonora se sobressai nesse jogo. Ela se encaixa muito bem dentro do universo pós-apocalíptico do jogo, com a sua batida de jazz e pitadas de hip-hop. E a música ajuda a atenuar a repetição das missões, já que ela parece bem extensa. Foram poucas as vezes que vi uma música se repetir, o que ajuda bastante.
Ação para todos os gostos |
Multiplayer
O modo single-player na verdade é só uma desculpa para o grande foco do jogo: seu modo multijogador. Nesse modo, até dezesseis jogadores podem trocar porrada, dando aquela sensação de Power Stone. Há incríveis treze modos de jogo, desde o tradicional Death Match até capture a bandeira e lutas dentro de uma "jaula", como o UFC.
Ainda, há dezesseis personagens para serem escolhidos, além de alguns prometidos para DLC (como Bayonetta). Essa variedade de personagem garante que você encontrará um que se encaixa no seu jeito de jogar e no visual que você curte.
Confusão a vista! |
As batalhas multiplayers possuem uma curva de aprendizado alta, especialmente quando você pula direto para as batalhas online. Aqui, a variedade de golpes e combos é imensa, onde aquela esquiva e o contra-ataque funcionam bem. Enfrentar 15 jogadores ao mesmo tempo pode ser uma bagunça à primeira vista, mas uma vez que você entre no ritmo do jogo, fica bastante divertido.
Um dos porém desse modo é que você não pode dividir a tela com um amigo, o que é uma pena. Mas é possível jogar com bots caso você não seja Gold na Live ou queira apenas algumas partidas divertidas descompromissadas. E para nós brasileiros sempre há a possibilidade de enfrentar altas latências, o que é uma pena.
Quebrando o pau! |
A anarquia reinante
Anarchy Reigns é a síntese da Platinum: muitos combos, fluidos, personagens malucos e história bizarra. Para aqueles que amam a cultura oriental e as bizarrices das mentes criativas deles, esse jogo com certeza o atrairá e manterá entretido. Já se você não curte essa excentricidade e não gosta de jogos do tipo Brawler, talvez esse jogo não seja para você.Jack Cayman pronto para cortar em picadinhos! |
Prós
- Multiplayer estranho e divertido
- Heterogeneidade das personagens
- Trilha sonora extensa
Contras
- Pode ficar repetitivo com o tempo.
- Nada de multiplayer offline com tela dividida
- Single-player sem evolução de níveis
Anarchy Reigns – XBox 360 – Nota: 7.5
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