Realidade virtual desde 1960
A realidade virtual não é algo que surgiu com a popularização do Oculus Rift, da Oculus VR, em 2016. O recurso de imersão digital originou-se em 1960, criado pelo cineasta estadunidense Morton Heilig. O cineasta criou o Sensorama, um simulador multissensorial onde um filme era exibido em conjunto com efeitos de odor, vento, som e vibrações. Desde então, outros profissionais empenharam-se em desenvolver a tecnologia até o ponto atual.
A realidade virtual como a conhecemos nos jogos eletrônicos contemporâneos começou no início da década de 1990, envolvendo a construção de um ambiente virtual em 3D interativo. A tecnologia possui vários níveis de imersão, utilizados para diferentes funções em diversas áreas do conhecimento. No caso dos games, o suporte VR oferece o estágio máximo de imersão: um mundo virtual interativo com interface sensorial.
VR para poucos
Apesar da bem-sucedida empreitada do empresário estadunidense Palmer Luckey com o Oculus Rift no cenário dos games e o recente sucesso da Sony com as vendas do PlayStation VR, os headsets VR ainda não são a primeira escolha da maioria dos jogadores. A tecnologia ainda é muito nova e o alto custo, principalmente no Brasil, torna o acessório pouco usado entre a comunidade gamer.Neste cenário, o êxito de Resident Evil 7: Biohazard na nova tecnologia influencia uma parcela dos jogadores a se interessar pelos benefícios da realidade virtual. Porém, como o mencionado, o preço caro do Oculus Rift, PlayStation VR, HTC Vive, OSVR, entre outros headsets VR deixam a experiência longe da realidade da maioria dos jogadores. Afinal, não é qualquer jogador que tem minimamente mais de cinco mil reais para gastar no acessório, não é?
Microsoft, zumbis e realidade virtual
Não há dúvidas de que a realidade virtual é a nova tendência da indústria de jogos eletrônicos, contudo, enquanto o suporte VR não baixar de custo para alcançar a maioria dos gamers, a Microsoft não tem nada a perder por não oferecer a cara experiência de realidade virtual em Resident Evil 7: Biohazard.
Revisão: Arthur Maia
Comentários