Crônica

O dia da compra do primeiro Xbox a gente nunca esquece...

Esse dia foi louco, cara!



Para começo de conversa, eu preciso dizer que nunca havia tido nenhum Xbox até então. E, claro, estou me referindo ao original e ao Xbox 360. Meu último videogame, antes de ir para o lado verde da força foi um Playstation 2. Sim, eu pulei a geração X360/PS3, mas calma que eu chego lá. Minha história começa em meados dos anos 2000...


Cresci com consoles da Nintendo, ou melhor, cresci desejando-os porque de fato eu só tive um Super Nintendo. Um grande amigo meu, com pais financeiramente bem estabelecidos, tinha uma coleção em casa com N64 e GameCube. Um parente me deixou babando para ter um Wii e jogar Mario Power Tennis.

A verdade é que, como todos sabem, console no Brasil não é algo acessível e também não era como comprar a réplica mal feita de um action figure para montar seu time de heróis e/ou vilões. Comprar um Nintendo ou Playstation era um gasto além da conta e, quando era possível, a gente ganhava um e passava séculos com ele porque, como dizia minha mãe, “cuida bem e não estraga, porque você não vai ter outro desse tão cedo”. E ela não mentiu!

Meu último videogame, portanto, foi um Playstation 2 e a escolha foi bem simples: meus amigos tinham, meus primos tinham, então vou ter um também. E “onde o Xbox entra nessa história?” Você deve estar se perguntando, certo?

Um belo dia, fui em uma locadora de jogos (nem sei se isso existe mais) com colegas da escola para jogar o tal do Playstation 3. Nisso, todas as máquinas disponíveis estavam ocupadas e a mim restavam duas opções: esperar ou jogar outro console disponível. Fui para a segunda a opção e adivinha o que encontrei? Um Xbox com Halo: Combat Evolved.

Pensei: por que não? Detalhe: FPS nunca foi meu forte e muito menos o meu favorito, mas Halo era diferente. A história, a atmosfera, e claro, o protagonista. Tudo isso tornou Halo especial para mim e, depois desse dia, eu queria um Xbox.

Ele não veio, mas o 360 veio. Surgiu um tal de Kinect que me parecia bem interessante e logo na minha cabeça veio a seguinte associação: um console concorrente do PS3 com um sensor de movimento tipo o Wii. Quero! Na época eu não trabalhava, mas resolvi ir juntando uns trocados para quem sabe comprar o meu primeiro Xbox que no caso seria um 360.

Eu arrumei um emprego terrível. Pagava uma miséria e eu me matava de trabalhar. Queria pedir demissão, mas aguentei uns meses porque, na minha cabeça, era a grande chance de comprar meu console. O problema é que o Xbox One havia sido lançado recentemente e não fazia muito sentido para mim adquirir logo agora o 360.

O que eu fiz? Segurei mais uns meses naquele trabalho terrível, juntei aquele montante suado e comprei à vista o meu Xbox One. Cheguei tremendo em casa para ligar tudo e, claro, foram-se algumas horas de configuração e instalação.

Como foram meus primeiros dias com o Xbox One? Ora, isso é assunto para uma próxima crônica…

Revisão: Raphael Barbosa

é goiano e já foi astro do rock (no Guitar Hero), líder de uma grande civilização (no Age of Empires) e bem casado (no The Sims). Ele diz que está escrevendo um livro de ficção científica numa tentativa de fazer novos amigos assim. Você pode tentar convencê-lo de desistir dessa ideia absurda no Twitter ou Facebook dele.

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