1) Alan Wake 3?
O conceito de uma história envolvendo mundos paralelos e teorias da física quântica foram criadas inicialmente como projeto de sequência ao jogo de terror psicológico Alan Wake (X360/PC), de 2010. O diretor criativo da Remedy, Sam Lake, elaborou os pontos centrais do enredo pensando na trama para Alan Wake 3. Porém, quando a história ganhou profundidade, Lake decidiu que era o momento certo de criar uma nova IP para a Remedy e manter a fidelidade da história de Alan Wake.2) Night Springs em Riverport
Assim como Alan Wake inspirou o início do enredo para Quantum Break, a história e o cenário para o jogo se tornaram realidade a partir do primeiro episódio da série de ficção de Alan Wake, Night Springs. O episódio chamado Quantum Suicide originou o mote central do universo de viagem no tempo e mundos paralelos que define Quantum Break.3) Max Payne, Alan Wake e Jack Joyce?
Diferentemente dos outros jogos da Remedy, que levam o nome do protagonista como título — Alan Wake e Max Payne —, Quantum Break não faz o mesmo. O motivo é dar ao jogador uma experiência que vai além do olhar do protagonista, mas mostrar as diferentes visões de mundo de vários personagens. Em Quantum Break, o jogador conhece o ponto de vista do herói Jack Joyce e o do vilão Paul Serene, criando uma linha tênue entre certo e errado.4) Jack "Choice"
Todos os protagonistas dos jogos da Remedy possuem nomes que se referem diretamente a personalidade deles. Por exemplo, Max Payne, Payne é inspirado na palavra pain (dor em inglês) e refere-se a dor que Max sente por ter perdido sua família. Em Alan Wake, wake significa despertar em inglês, fazendo menção a ele acordar da realidade paralela vivida em seu livro Departure. Para Quantum Break, o nome escolhido para o herói foi Jack Joyce, o sobrenome Joyce é inspirado na palavra choice (escolha em inglês) e remete a opção de haver múltiplas decisões para o personagem ao longo do jogo, que desembocam em diferentes consequências e linhas do tempo.5) Decisões do passado
Originalmente, as bifurcações deveriam ocorrer no passado e então o jogador seria transportado para o presente, onde ele deveria lidar com as consequências de suas ações. Também haveria a opção de voltar no tempo e mudar a opção escolhida diversas vezes.6) Série de TV
A série em live action de Quantum Break foi uma forma de expandir o modo episódico iniciado em Alan Wake. Sam Lake acredita que uma história em formato seriado gera um maior grau de profundidade com personagens e enredo de um jogo. A ideia de uma série com um elenco de atores e atrizes reais foi parte do projeto desde o início da concepção de Quantum Break.7) Quatro viajantes do tempo
A ideia inicial para Quantum Break era haver quatro personagens jogáveis: Jack Joyce, Beth Wilder, Kate Ogawa e Nick Marsters. O quarteto também possuiria habilidades especiais para viagem no tempo durante o momento de escolha nas bifurcações. Contudo, os criadores de Quantum Break consideraram que o enredo se tornaria disperso demais com tantos personagens manipulando o tempo, então o papel de decidir o futuro da história foi dado ao vilão Paul Serene, tornando-o mediador entre o jogo e a série em live action.8) Cooperativo com Kinect
A Microsoft queria que Quantum Break utilizasse a tecnologia do Kinect na experiência de jogo. Então, a Remedy trabalhou em um conceito que incluísse o sensor de movimento: um modo cooperativo em que um jogador utilizaria o controle e o outro controlaria o personagem através do Kinect. Contudo, Sam Lake conseguiu convencer a empresa a desistir da ideia, pois acreditava que estariam criando duas experiências muito diferentes do que se almejava para o jogo.9) Wilder e Serene
Os sobrenomes dos personagens Beth Wilder e Paul Serene aparecem no primeiro episódio de Alan Wake, intitulado Nightmare. As palavras wilder e serene estão presentes no poema recitado por Thomas Zane.
For he did not know, that beyond the lake he called home,
There lied a deeper, and darker ocean green.
Where waves are both wilder and more serene.
To its ports I've been,
To its ports I've been.
There lied a deeper, and darker ocean green.
Where waves are both wilder and more serene.
To its ports I've been,
To its ports I've been.
10) Fim do Tempo
Originalmente, a Remedy planejava colocar uma sequência sobre o Fim do Tempo, fato mais marcante da história de Quantum Break. Contudo, o prazo para finalizar o jogo estava se esgotando e fez com que a produtora decidisse não inserir o conteúdo.Bônus: Quantum Break: Estado Zero
Quantum Break possui uma versão novelizada intitulada Quantum Break: Estado Zero, escrita pelo roteirista australiano Cam Rogers. O livro se passa em uma linha do tempo alternativa à do jogo, mas explora o passado dos personagens de forma a compreender melhor a relação de todos os eventos.
Revisão: Bruno Alves
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